domingo, 23 de setembro de 2007

A Poesia em busca da paz por Jaiel de Assis




Estamos tão ansiosos em conquistar uma paz duradoura que permita a juventude desfrutar seus doces anos com alegria e todo frescor juvenil. A esperança de conseguir esta meta está em cada família, em todas as nações, na maioria dos corações.

No mundo da política, nossos líderes, parece que não conseguem sonhar. Sua rotina de tantas e tantas conversações de paz regada a almoços e jantares cítricos, terminam por criar planos que se perdem e uma guerra em construção.

Volto os meus olhos para a arte, mais precisamente para a poesia, uma estética de amor, um sentimento de sublimidade, uma alegria interior, um ânima que me impulsione em busca dessa luz que possa nos unir como uma humanidade mais primorosa.

A poesia me salta nos braços das crianças de todas as raças, na sua forma de brincar, no faz de conta que leva bonecos a falar e gente grande triste a sorrir.

A beleza das avós conduzindo seus netos, ensinando como plantar rosas ou no instinto materno até dos bichinhos que chamamos de irracionais, como uma gatinha que vi subir no telhado de minha casa carregando o seu filhote pela boca para protegê-lo e alimentá-lo.

Vejo as notícias de guerra, compro rumores de violência por toda a parte e sei que a vida é dura em toda parte.

A luta de todos, empresários, trabalhadores, autoridades, soldados, querendo um tantinho de felicidade, cada um ao seu modo, segundo a sua forma de ver em lentes embaçadas uma realidade de um planeta em agonia.

Sinto que meu pensamente gira em direção a dor e rapidamente corrijo o rumo na busca da esperança e da alegria. Vou até o jardim e vejo crianças brincando numa gritaria louca. Contemplo as flores na sua variedade de formas e de cores cada uma realçando a beleza das outras e meu olhar fica brincando mirando as crianças e as flores as flores e as crianças.

Paro por um pouco, pego uma caneta um pedaço de papel e escrevo:


Uma gravidade em meus olhos,

um sentimento como imagem

que brilha e corre e é criança.

Meu pensamento parece que agora é fonte, o que era flores e crianças vira agora poesia.

Contemplo a rua com alegria e aprendo que a arte, a poesia é primeiro aprender a amar a todas as pessoas e assim promover a paz.

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