sexta-feira, 10 de abril de 2009

ArteLivre na história




Jesus, Jean, ou José?



E Jesus, O Cristo, surpreende de novo!
Aparece agora como um emigrante pobre dos países remotos do terceiro mundo,
lutando pela paz, pela ecologia, pelo direito de trabalhar em qualquer parte do mundo sem restrições, sem passaporte, sem ser discriminado como um possível terrorista,
como uma ameaça letal às nações civilizadas.
Suas idéias apaixonam o mundo, os pobres querem seguir-lo,
a esperança parece voltar a iluminar a terra.
As autoridades, sacerdotes e materialistas gritam para o perigo da fraude,
do apavorante embuste místico que cega as multidões.
Toda a elite que governa a terra espera o Cristo comandando uma frota bélica de naves espaciais aterrisando em Washington e falando um inglês fluente
e assim mandam prender o falso messias e a história se repete como farsa!
O pobre migrante é entregue as autoridades religiosas,
Acusado de todo tipo de crimes inclusive praticas terrorista
e decidem mandar-lo para ser julgado sumariamente em praça publica,
com transmissão ao vivo pelas principais redes de televisão, pela internet e todas as demais mídias.
O Jesus, O Cristo agora ainda pobre e migrante é torturado por técnicas modernas
de um novo tempo muito mais sofisticado e ainda mais feroz!
A multidão agora já vacila! Como acreditar em alguém tão sozinho, tão frágil, tão sem poder!
O novo Pilatos aparece com toda sua elegância e diante de tantas câmaras, de tantos sites, de redes mundiais de televisão e faz a velha pergunta:
- Ladys and Gentleman, temos aqui o perigoso migrante Jesus, que luta pelo direito de morar e trabalhar em qualquer parte do mundo, luta pela paz e pela ecologia e que é acusado de levantar as multidões e este banqueiro preso por lavagem de dinheiro e vendas de armas, fraudes e conspirações internacionais.
Qual dos dois quereis que eu vos solte? E disseram: O banqueiro
E assim enquanto a elite que governa o mundo espera as naves espaciais comandada pelo Cristo
A crise derruba bancos e moedas podres,
a terra continua aquecendo e a fome é a herança de tantas gerações!

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