sábado, 20 de dezembro de 2008

Do Livro Poesia Velha - De Jaiel de Assis



Rio Sanhauá - João Pessoa - Brasil - Foto Luiz Maron

21 – Um peido na madrugada e uma barata correndo


Continuo assim, peidando nas estrelas,
Ainda o mesmo homem sem educação.
Tudo para mim continua sendo poesia...
Uma barata desafiando meus pés,
Os vermes amados por São Francisco,
As curvas deliciosas de Lene,
O sinal do olho de Isislene,
Um Rio chamado Sanhauá,
Uma palavra conjugada Lenerização.
Alguém me olha e diz feio,
Alguém me ama e diz lindo,
Alguém se abstrata e diz diferente,
Ver em meu quadro um caminho infinito,
Eu diria infinidade,
A direção do circulo,
Um lugar oculto,
Pulsando no ventre,
Um filho,
Vida em Mãe.

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