
Puta que pariu! Quase um conto de Natal!
O garotão malhado tinha quase dois metros de altura, uma tatuagem caveira que dava medo só de olhar, músculos de todos os lados, um bad boy da pesada.
Todo fim de semana estava naquele barzinho apavorando! Mexia com as mulheres, namoradas, casadas, dava tapa na cara dos homens, tomava cerveja e não pagava, mostrava o pau e xingava qualquer um.
Diziam que ele era parente de um político importante, um prefeito ou deputado, desses que se envolve em maracutaias e rouba o dinheiro publico, dinheiro do povo, era um protegido da banda podre do poder.
Por isso era aturado, a policia prendia, mas, o político parente soltava, diziam que tinha grana, pele fina, gente da alta.
Um dia apareceu um baixinho tocando violão e tomando cachaça naquele bar que o bad boy sempre freqüentava. O baixinho tocava, estava feliz, atendia a todos os pedidos daquelas músicas dos bares.
Toca Ronda, ele tocava, canta uma do Amado Batista, ele cantava e assim a turma bebia e se alegrava...
O bad boy entrou no bar naquela sexta-feira do jeito que ele sempre entrava como o rei do pedaço, querendo o olhar de todos, querendo ser amado.
Todos cantavam junto com o baixinho e nem olharam pra ele, nem repararam na sua tatuagem nova no braço esquerdo um dragão enorme cor de sangue.
Quando se deram conta o baixinho estava no chão, boca ensangüentada, violão jogado, pinga e cerveja derramada.
Quando olharam de novo ouviram um, dois, três tiros, o bad boy caído olhando sem acreditar para o baixinho... O primeiro tiro na perna direita, o outro na boca do dragão e o terceiro na bunda.
Olharam mais uma vez e o bad boy chorava, pedia perdão, se peidava, se mijou todo, aquele mijo de medo da morte.
O baixinho agora tinha guardado a pistola, uma 765, sacou uma coisa brilhante, uma faca peixeira, abriu a braguilha do cara e cortou o pau, depois com muita calma, como quem já fez o curso de inteligência emocional, arrancou os olhos azuis do bad boy e colocou num saco desses de pipoca junto com o pau que ele gostava de mostrar para as mulheres dos outros.
O Baixinho, olhando a turma um tanto quanto assombrada, mostrou o saco onde havia colocado pau e os culhões arrancados e pediu que mandassem para o político parente do bad boy de presente...
Pegou a viola, pagou a conta e desapareceu na noite...
Uma mulher ainda assustada gritou: “E ainda dizem que não existe justiça!”
Todo fim de semana estava naquele barzinho apavorando! Mexia com as mulheres, namoradas, casadas, dava tapa na cara dos homens, tomava cerveja e não pagava, mostrava o pau e xingava qualquer um.
Diziam que ele era parente de um político importante, um prefeito ou deputado, desses que se envolve em maracutaias e rouba o dinheiro publico, dinheiro do povo, era um protegido da banda podre do poder.
Por isso era aturado, a policia prendia, mas, o político parente soltava, diziam que tinha grana, pele fina, gente da alta.
Um dia apareceu um baixinho tocando violão e tomando cachaça naquele bar que o bad boy sempre freqüentava. O baixinho tocava, estava feliz, atendia a todos os pedidos daquelas músicas dos bares.
Toca Ronda, ele tocava, canta uma do Amado Batista, ele cantava e assim a turma bebia e se alegrava...
O bad boy entrou no bar naquela sexta-feira do jeito que ele sempre entrava como o rei do pedaço, querendo o olhar de todos, querendo ser amado.
Todos cantavam junto com o baixinho e nem olharam pra ele, nem repararam na sua tatuagem nova no braço esquerdo um dragão enorme cor de sangue.
Quando se deram conta o baixinho estava no chão, boca ensangüentada, violão jogado, pinga e cerveja derramada.
Quando olharam de novo ouviram um, dois, três tiros, o bad boy caído olhando sem acreditar para o baixinho... O primeiro tiro na perna direita, o outro na boca do dragão e o terceiro na bunda.
Olharam mais uma vez e o bad boy chorava, pedia perdão, se peidava, se mijou todo, aquele mijo de medo da morte.
O baixinho agora tinha guardado a pistola, uma 765, sacou uma coisa brilhante, uma faca peixeira, abriu a braguilha do cara e cortou o pau, depois com muita calma, como quem já fez o curso de inteligência emocional, arrancou os olhos azuis do bad boy e colocou num saco desses de pipoca junto com o pau que ele gostava de mostrar para as mulheres dos outros.
O Baixinho, olhando a turma um tanto quanto assombrada, mostrou o saco onde havia colocado pau e os culhões arrancados e pediu que mandassem para o político parente do bad boy de presente...
Pegou a viola, pagou a conta e desapareceu na noite...
Uma mulher ainda assustada gritou: “E ainda dizem que não existe justiça!”
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