sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Do Livro Poesia Velha - De Jaiel de Assis



6 – Um Índio sem olhos azuis


Olhei a cidade do México como olho as estrelas
De noite e de longe, como um “Pele Vermelha”.
Compreendo agora o que é o “Rio de Águas Vivas”
E a dor silenciosa de um ateu.
Uma gata que freqüenta minha casa sabe sair
Quando abro o portão.
Contínuo não acreditando em tua virtude
E quando leio os jornais também continuo não acreditando.
Sócrates gostaria de rir nas noites caribenhas
E de discutir futebol nas filas de além.
O mar voltou, a sua onda é dente de serra.

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