
Sete Boleros Cardíacos
(Paulo Ró e Marcos Tavares)
Nada que é vidro é eterno
Blindado porquê?
Coração de ferro me atraiçoastes
Não te bastava então
A lima dos meus dentes
Moendo o vai-e-vem do pranto
Precisavas tanto de um cristal
Blindado coração
Em que inferno cozi tua limalha
Essa tralha enorme de saudade
Põe tua mão e ausculta
Esse coração de puta
Batendo na porta errada
O coração como culpa
Batendo dentro do peito
Um pede perdão perfeito
Um ato de contrição
Põe tua mão e ausculta
Esse coração de puta
Batendo na porta errada
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